Translate

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Qual o futuro do Brasil?

Em Breve um desabafo de um cidadão pedindo um basta para as "besteiras" e para as "merdas" que a população e os governantes estão fazendo com o país.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Metralhadoras

A Grande Guerra demonstrou o progresso técnico de sua época, simbolizado pela metralhadora. Essas armas conseguiam disparar 200 tiros antes de precisarem resfriar e eram perfeitamente integradas aos ataques de infantaria. O envio de metralhadoras alemãs ao fronte lhes garantiu vasta superioridade no início do conflito.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Batalha do Marne

Elaborado muito antes da guerra, o plano Schlieffen buscava tomar a França rapidamente pela Bélgica e pelo norte do país. Após o fiasco de agosto, as tropas francesas se voltaram para enfrentar a Alemanha na decisiva Batalha do Marne, no dia 6 de setembro, e impediram a captura de Paris. Essa batalha foi a primeira em que forças franco-britânicas conseguiram conter o avanço alemão e frustrar o seu plano de batalha. O fronte recuou para o norte e se estabeleceu em dezembro, dando início à guerra de trincheiras.

domingo, 13 de julho de 2014

Norte-americanos no Exército Francês

No início do conflito, 128 norte-americanos se alistaram no exército francês, principalmente em Paris, incluindo o poeta Alan Seeger.
A maioria juntou-se à Legião Estrangeira e participou da Batalha do Marne. Outros juntaram-se à força aérea, que posteriormente viria a se tornar a Esquadrilha Lafayette.
Destes, 24 deram suas vidas pela França, incluindo Alan Seeger. A atenção que eles receberam da mídia nos Estados Unidos teria papel decisivo na participação do seu país na guerra, 3 anos depois.

sábado, 12 de julho de 2014

O Fiasco de Agosto de 1914

No início da guerra, o exército alemão fez rápido progresso após invadir a Bélgica, eles marcharam para Paris no final de agosto.
As tropas Francesas recuaram em massa, e suas unidades foram flanqueadas e repelidas, aprisionadas ou mortas.
Os meses de agosto e setembro de 1914 marcaram o período mais sangrento da guerra, com mais de 180 mil mortos somente do lado francês. As autoridades francesas descreveram o fiasco como uma retirada organizada.
A guerra pela opinião pública estava começando.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Ferrovias

Com o início da guerra, cada país desejava enviar seu exército o mais rápido possível para ganhar vantagem.

A ferrovia era essencial para a mobilização e o envio de suprimentos. Em agosto de 1914, os ingleses perceberam a importância do trem para a guerra, e despacharam Engenheiros Reais ao fronte para construir novos trilhos. No Brasil, a expansão das ferrovias serviu para escoar sua produção de produtos primários e foi realizada, sobretudo, com capital privado nacional e estrangeiro, destacando-se os investimentos ingleses.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Fim da Neutralidade Brasileira

             Em 5 de Abril de 1917, o vapor brasileiro Paraná, que carregava café e navegava dentro das exigências feitas aos países neutros, foi torpedeado por um submarino alemão próximo à costa noroeste da França, provocando o rompimento das relações do Brasil com o bloco Germânico, em 11 de abril de 1917. Contudo, o país só declararia guerra a esse bloco em 26 de outubro daquele ano, após meses de manifestações populares contra a neutralidade do país e mais três ataques alemães a embarcações brasileiras. O Brasil foi a única nação latino-americana a participar do conflito.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Declaração de Guerra

28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono austro-húngaro, foi assassinato em Sarajevo. O evento lançou a Europa em um conflito armado que, com o envolvimento das colônias, assumiu uma dimensão global.
1° de agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia.
3 de agosto, a Alemanha declarou guerra à França.
4 de agosto, a Inglaterra declarou guerra à Alemanha.
11 e 12 de agosto, a França e a Inglaterra declararam guerra a Áustria-Hungria.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

POLÍCIA BRASILEIRA DESMASCARA MAFIFA

              Podem falar bem ou mal do Brasil, que a Copa do Mundo FIFA 2014 esta comprada mais uma coisa lhes digo o Brasil e a polícia brasileira desmascara o grande esquema da FIFA.
               A empresa
Match Services tem um contrato firmado com a FIFA para comercialização do mundial até 2028. O executivo da Match estava hospedado no Copacabana Palace, onde os agentes encontraram 82 ingressos do torneio entre vips e comuns, um computador e um celular no seu quarto através do procedimento de busca e apreensão.
              A polícia brasileira também poderá ouvir o sobrinho do presidente da FIFA Phillip Blatter, ligado a Match.
              Uma pergunta ficou no ar será que a Seleção Brasileira irá ser prejudicada com o que está acontecendo, acreditamos que não pois a FIFA estaria "assinando a sua pena de morte", a sua culpa ou até mesmo "dando um tiro no pé".

             Acessem o link abaixo para saberem a fundo sobre essa noticia:

http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/policia-prende-executivo-ligado-fifa-na-mafia-de-cambistas-no-rio.html

Primeira Guerra Mundial

Em Breve fatos sobre a Primeira Guerra Mundial.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Brasil é o 11º país mais mortal para jornalistas

Entre 1994 e 2014, foram contabilizadas 29 mortes de jornalistas brasileiros. Eles morreram por ações de represália a seu trabalho ou em situações de combate ou conflito

O cinegrafista Santiago Andrade, de 49 anos, registrava um confronto entre policiais e manifestantes em um protesto no Rio de Janeiro em fevereiro deste ano quando foi atingido na cabeça por um explosivo.
Ele foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
A morte de Andrade durante o exercício de sua profissão contribuiu para um triste índice brasileiro: O país é atualmente o 11º país mais perigoso do mundo para se exercer o jornalismo, segundo o “Índice de Impunidade”, publicado anualmente pelo Comitê de Proteção a Jornalistas.
A maioria dos jornalistas mortos trabalhava para veículos impressos (48%) e cobria casos de corrupção (59%). Todos eram homens.
A organização sem fins lucrativos monitora a violência contra esses profissionais por meio de seu ranking anual publicado desde 2008.

Represália
Entre 1994 e 2014, foram contabilizadas 29 mortes de jornalistas brasileiros. Eles morreram por ações de represália a seu trabalho ou em situações de combate ou conflito.
Em outros nove casos, o motivo da morte não pôde ser determinado e, por isso, eles não foram contabilizados no índice.
Em 93% das mortes registradas, os jornalistas foram assassinados.
Autoridades do governo foram consideradas responsáveis pelos disparos de armas de fogo em 56% das mortes. Os tiros partiram de criminosos em 33% dos casos.
A taxa brasileira foi a terceira mais alta da América Latina, onde a Colômbia é líder, com 45 mortes, seguida pelo México, com 30.

Líderes
O Iraque é de longe o país com mais mortes no ranking do comitê, num total de 164. Num distante segundo lugar estão as Filipinas, com 76 mortes. A Síria vem logo atrás, com 63.
“Esse índice mede como os países lidam com a violência contra a imprensa”, afirmou o comitê no anúncio dos resultados atualizados de 2014. “No Iraque, uma centena de jornalistas foi morta na última década e ninguém foi punido.”
No caso do Brasil, 70% das mortes seguem impunes, enquanto em 19% dos casos os culpados foram punidos parcialmente. O comitê avaliou que somente em 15% das mortes a justiça se fez por completo.
Por enquanto, o caso de Andrade continua em andamento. Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, acusados pelo Ministério Público de provocar a morte do cinegrafista, estão presos no Complexo Penitenciário de Jericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, enquanto aguardam julgamento.

Vejam quais são os onze países mais perigosos para jornalistas
1.     Iraque: 164 mortes
2.     Filipinas: 76 mortes
3.     Síria: 63 mortes
4.     Algéria: 60 mortes
5.     Rússia: 56 mortes
6.     Paquistão: 54 mortes
7.     Somália: 52 mortes
8.     Colômbia: 45 mortes
9.     Índia: 32 mortes
10.    México: 30 mortes
11.    Brasil: 29 mortes

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Papa tem 13 milhões de seguidores no Twitter

Entre o dia da sua eleição a 13 de março de 2013 e hoje, a conta pontifical oficial - que já tinha sido aberta para o Papa Bento XVI em dezembro de 2012 - conquistou 10 milhões de seguidores. Os "tweets", com uma tónica muito espiritual e centrados sobre a mensagem do Evangelho, são igualmente "retweetadas".
Entre os 13 milhões de seguidores, o recorde pertence aos hispânicos que são 5,4 milhões a seguir o primeiro Papa da América Latina. Depois a comunidade anglófona (3,9 milhões), os italianos (1,6 milhões) e a comunidade lusófona - muito graças ao Brasil, o maior país católico do mundo - (1,01 milhões).

As outras línguas dos tweets do Papa são francês, latim, alemão, polaco e árabe.

Câmara aprova pena de dez anos para quem faz racha

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 15, projeto de lei que tornam mais duras as penas por participação em rachas. A proposta, que agora vai à sanção presidencial, estabelece pena de até 10 anos de prisão para homicídio cometido por motorista que participar de racha.
A proposta amplia ainda as multas para quem praticar essa infração, igualando as penalidades à da lei seca, que pune o motorista que dirigir embriagado.
O projeto fixou a pena de detenção de 6 meses a 3 anos para quem participar de racha, mas ampliou a sanção quando isso resultar em lesão corporal grave ou morte. No caso de lesão corporal, a pena sobe de 3 a 6 anos de prisão. Ocorrendo morte por causa de racha, a pena vai de 5 a 10 anos de prisão.
O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), autor do projeto, afirmou, quando a matéria passou pela primeira vez pela Casa, que, com a proposta, as penas para os infratores ficarão mais altas e que colocará a legislação de trânsito brasileira na vanguarda em termos de fiscalização e redução de acidentes e mortes no trânsito.
“É a primeira vez que estamos igualando o homicídio cometido no trânsito a outras formas de assassinato. Até hoje, muitas vidas perdidas acabaram no pagamento de cesta básica. Isso vai acabar.”
O projeto ainda eleva a multa para quem disputar corrida, promover ou participar de racha, utilizar o veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus ou forçar ultrapassagem perigosa. Todas essas ações passam a ter multas semelhantes à da lei seca, hoje em R$ 1,9 mil. Ultrapassagens pelo acostamento, pela contramão em curvas, faixas de pedestre e pontes, entre outros, passam a ser infrações gravíssimas e a ter multa de aproximadamente R$ 950.

Atropelamento. Um dos casos citados pelo autor do projeto foi o do estudante Rafael Mascarenhas, de 18 anos, filho da atriz Cissa Guimarães, atropelado e morto em julho de 2010 por um motorista que disputava racha no Túnel Zuzu Angel, no Rio. Ele andava de skate na via interditada ao tráfego.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Busca submarina por avião da Malásia é suspensa

A busca pelo voo MH370 no fundo do oceano índico feita pelo submarino teleguiado dos EUA precisou ser suspensa nesta quarta-feira, 16, quando problemas técnicos obrigaram o submarino a voltar à superfície sem ter descoberto nada, segundo autoridades.
Mais de cinco semanas depois do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines que fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim, não há mais esperanças de localizar o aparelho pelos sinais eletrônicos das caixas-pretas, e por isso as expectativas se voltam para o drone submarino Bluefin-21, que vasculha o local a cerca de 2 mil quilômetros da costa australiana.
As autoridades ainda não descartam que o avião tenha caído após uma falha mecânica, mas a hipótese mais provável até agora é que ele tenha sido deliberadamente desviado da sua rota.
O Bluefin-21 começou a ser usado na segunda-feira 14, mas voltou à superfície sem nenhuma informação relevante, depois de atingir sua profundidade máxima, de 4.500 metros. Nesta quarta, um problema não especificado novamente obrigou o veículo a voltar antecipadamente. Os dados trazidos por ele não revelaram nada de importante, segundo a agência australiana que comanda as buscas.
O aparelho foi posteriormente lançado novamente, para prosseguir as buscas. Militares dos EUA estimam que o Bluefuin-21 levará até dois meses para vasculhar uma área de 600 quilômetros quadrados, onde acredita-se que o avião tenha caído.

Especialistas dizem que o aparelho poderá detectar com relativa facilidade a presença de um grande corpo metálico em meio ao lodo que cobre o leito marinho no chamado Platô Zenith, uma área que nunca foi mapeada em detalhe, por não estar na zona econômica de nenhum país.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Tipos de Policiais

Caros leitores

No Brasil e em qual que parte do mundo existe três tipos de policiais:
1.     Policial orgulho da corporação.
2.     Policial esforçado.
3.     Policial ovelha negra.

Policial orgulho da corporação.

Este policial é o melhor não só pela sua eficiência, mas também por sua honestidade, “dá o sangue” pela sua corporação e também para promover a ordem pública. Em seu trabalho ele usa a lógica, pois sabe que 1 + 1=2 não 3.
Ele não é só o orgulho da corporação, mas também o orgulho da população, este policial além de ser completamente honesto é o mais inteligente e o mais bem treinado para não cometer um erro se quer.

Policial esforçado.

Este policial é o policial mediano sua eficiência não é a melhor, mas ainda tem sua honestidade, pensa duas vezes em “dar seu sangue” pela corporação, pois “se ver sangue desmaia”, para promover a ordem pública exagera na força. Não usa a lógica em seu trabalho.
Este policial é honesto, mas a sua inteligência deixa a quem, seu treinamento é o mesmo do policial orgulho da corporação, no entanto é mais propício a cometer erros, por tanto se esforça para não os cometer.

 Policial Ovelha Negra.


Este policial... bem vamos lá... sua eficiência não chega a 0 mais esta quase lá, sua honestidade é duvidosa, em “dar sangue” pela sua corporação só da uma gota para favar que deu, promover a ordem pública para ele é um nome de filme. Nem se quer pensa em usar a lógica em seu dia a dia no trabalho.
Este policial é honesto, mas a honestidade é duvidosa tem inteligência, mas não a usa da forma correta, seu treinamento é o mesmo que o do policial orgulho da corporação, mas comete muitos erros no qual pode acabar com a sua carreira na policia.

domingo, 30 de março de 2014

Apaixonei-Me

Não me venha contar histórias,
Não me venha pedir para te esquecer,
Não me venha com quaisquer desculpas.
Não quero te esquecer.

Da vontade de enfrentar o mundo,
ser o guia do seu coração.
Sou apenas uma metade,
metade d’um coração,
d’uma paixão.

Todos sabem quanto e como te esperei,
e nem contei para ninguém.
Só a lua sabe que me apaixonei,
Sei que é real e pergunto,
por que você não vem?

Da uma vontade de jogar tudo pro ar,
só pra me perder em teus braços,
pra me entregar a você.
Quero ser só de você,
pois estou,
completamente apaixonado,
por você.

sábado, 29 de março de 2014

Morre operário que sofreu acidente na Arena Corinthians neste sábado

São Paulo

As obras do Itaquerão, estádio do Corinthians que receberá os jogos da Copa do Mundo em São Paulo, registraram mais uma morte neste sábado. Fabio Hamilton da Cruz, não resistiu aos ferimentos causados pela queda de uma altura de oito metros, sofrida nesta manhã, e se tornou o terceiro operário a morrer na construção da arena que sediará a partida de abertura do Mundial.
Fabio Hamilton trabalhava na instalação das arquibancadas provisórias do estádio, exigência da Fifa para o estádio, com maior capacidade de público, receber o jogo de abertura. Ele sofreu a queda por volta das 10h30, quando tentava fixar o equipamento de segurança num cabo de aço. Ele atirou o gancho, que não prendeu, e acabou se desequilibrando com o movimento do corpo.
De acordo com a Fast Engenharia, responsável pela colocação da arquibancada móvel, o operário sofreu uma queda da altura de oito metros. Mais cedo, porém, o Corpo de Bombeiros afirmou que ele estava a 15 metros quando caiu da estrutura. Ele atuava na montagem dos pisos das arquibancadas do setor sul do estádio - também haverá assentos provisórios no lado norte.
A confirmação da morte acontece duas horas depois de a Fast Engenharia divulgar nota informando que o estado do operário era "delicado". Fabio Hamilton, contudo, não resistiu aos ferimentos causados pela forte queda. Pelas informações preliminares, ele teria sofrido traumatismo crânio-encefálico e politraumatismo.
Fabio Hamilton prestava serviço à WDS Engenharia, contratada pela Fast Engenharia, que, por sua vez, tem contrato com a Ambev. A cervejaria está bancando o custo de R$ 38 milhões para colocar as arquibancadas provisórias, exigência da FIFA para que o estádio tenha condições de receber a abertura da Copa.
A AmBev, que assumiu os custos em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, contratou a Fast Engenharia para instalar 17,6 mil cadeiras nos setores Sul e Norte (8.800 em cada lado), 1,2 mil no Leste e outros mil no Oeste. "A Fast, contratante da empresa WDS, renova seu desejo de que ele [operário] se recupere o mais rápido possível e está prestando todo o auxílio ao operário, a sua família e às autoridades".
O acidente é o segundo registrado no Itaquerão, que receberá o duelo entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, além de mais cinco jogos. Em novembro do ano passado, Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, morreram após o desabamento de um guindaste durante a instalação de parte da cobertura do estádio. O acidente atrasou as obras, que agora só devem ser finalizadas entre o fim de abril e o início de maio.
No total, trata-se da oitava morte de funcionário ligado às obras levantadas para a Copa do Mundo. Em Manaus houve quatro óbitos e, em Brasília, um operário morto em ação, desde 2012.

Avião avista objetos em nova área de buscas pelo Boeing desaparecido

Um dos nove aviões que sobrevoam a nova área de buscas pelos destroços do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, desaparecido desde o início de março, avistou nesta sexta-feira (28) objetos no mar, segundo anunciou no Twitter a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA).
No entanto, de acordo com a AMSA, os navios que estão à caminho da região devem chegar apenas neste sábado (29). Só então poderão confirmar se os objetos são do Boeing desaparecido ou não. Os objetos foram vistos por avião da Força Aérea da Nova Zelândia.
A equipe de buscas se deslocou nesta sexta-feira para uma zona 1.100 km a nordeste do local até então explorado, após o surgimento de uma “nova pista crível”, informaram autoridades australianas. A nova área é mais perto da costa da Austrália, 80% menor do que a anterior e tem condições meteorológicas melhores, que podem ajudar nas buscas.
John Young, gerente da AMSA, indicou que as centenas de objetos flutuantes que foram detectadas nesta semana por diferentes satélites, não deveriam ser destroços do avião, como chegou a ser considerado.
“A nova informação é baseada em uma análise contínua de dados de radares situados entre o Mar da China Meridional e o Estreito de Malaca, após a perda de contato com o voo MH370”, disse a AMSA.
Os dados “indicam que o avião voava mais rápido que o estimado previamente, o que provocou um aumento do consumo de combustível, e, portanto, a redução da distância percorrida pela aeronave, que se dirigiu para o sul do Oceano Índico”.

Acidente deixa homem gravemente ferido em rodovia de Campinas - SP

Rodovia (SP-332)

Um motociclista ficou gravemente ferido na tarde desta sexta-feira (28) após colidir com um carro na Rodovia Professor Zeferino Vaz, no trecho conhecido como Tapetão, que sai do bairro Santa Genebra e passa pelo distrito de Barão Geraldo, em Campinas - SP. A vítima foi socorrida pela unidade de emergência da concessionária Rota das Bandeiras e levada para o Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.
De acordo com a Polícia Rodoviária, o motorista do carro bateu na traseira da moto, o que fez com que o motociclista caísse ao chão. A polícia não soube informar se o automóvel estava em alta velocidade.
Segundo o HC da Unicamp, a vítima está internada em estado grave. O caso foi encaminhado para o 3º Distrito Policial de Campinas. A Polícia Rodoviária informou que a faixa onde ocorreu o acidente já está liberada e os veículos foram removidos do local.

Exército nomeia novo comandante para escola preparatória de Campinas

O Coronel de Infantaria Marcos de Sá Affonso da Costa assumiu o comando da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPECEx), em Campinas - SP durante cerimônia nesta sexta-feira (28). O Coronel Jorge Antonio Smicelato passou o comando da EsPECEx para assumir a função de chefe do Centro de Operações do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro.
O comandante nomeado já atuou no Ministério da Defesa, onde foi o assessor militar do Brasil. Além da Academia das Agulhas Negras, o Coronel Affonso da Costa comandou o 2º Batalhão de Infantaria de Selva, em Belém - PA.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Em luta da neutralidade 100% da rede

http://www.youtube.com/watch?v=ioz_K2PTwVw

Assistam o vídeo acima e tirará suas próprias conclusões.

Marco Civil da Internet

O Marco Civil da Internet embora parte dele seja Democrático uma de suas partes que fala sobre a neutralidade da rede (em retirar a sua neutralidade) não é nada de Democrático.
Se os Deputados Federais concordarem em retirar a neutralidade da rede, os usuários da internet vão acabar pagando caro, os próprios deputados vão tirar o direito a informação da população brasileira. Os políticos não entendem que a internet é um meio de acesso a informação e também a educação.
A internet foi feita para ser usadas por todos e ter acesso a todos os tipos de conteúdo. Com a quebra dessa neutralidade uma pessoa de baixa renda não irá acessar determinados tipos de conteúdo e volto a dizer o que falei no inicio o Marco Civil da Internet que era para ser democrático deixará de ser por essa razão só a elite irá utiliza-la.
Todos independente de sua classe social deve e tem o direito de ter o acesso a internet para buscar não só informação, mas também a educação e não dependendo só de bibliotecas em que hoje o Estado não coloca em disposição a uma comunidade mais carente, hoje essas comunidades tem acesso a informação através da internet. Com a quebra da neutralização as pessoas que vão sofrer mais com essa atitude antidemocrática são as de baixa renda não a elite.
Se o Brasil é democrático por que nossos representantes tomam essas atitudes lamentáveis. Já que nossos representantes só pensam neles nós iremos para a rua para ouvirem o que queremos e lutaremos por um Brasil melhor. 

domingo, 16 de março de 2014

Mês de Fevereiro foi o mais quente em Campinas desde 1989

Não foi só pela falta de chuvas que o mês de fevereiro bateu recordes. De acordo com o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o mês de fevereiro foi o mais quente desde 1989, quando as medições do instituto começaram. A média das temperaturas máximas foi de 34,3 ̊C e bateu o recorde anterior de janeiro de 2014, de 33,4 ̊C.
Historicamente, a média das máximas em fevereiro é de 30 ̊C.
A média das temperaturas mínimas, de 20,8 ̊C, também ficou ligeiramente a cima do normal para o mês, que é de 19,9 ̊C. A máxima registrada em dois dias de fevereiro foi de 37 ̊C, as maiores marcas do ano, segundo o centro de pesquisas. A falta de chuvas foi o maior motivo para o aumento exagerado da temperatura, causado pela radiação solar intensa.
Segundo o pesquisador do Instituto Agronômico (IAC) Orivaldo Brunini, as temperaturas permaneceram quentes durante a noite, com mínimas elevadas, por causa do aquecimento ocorrido durante o dia. “Não temos vento, geralmente a média em Campinas era a mínima bem menor.” As temperaturas máximas e mínimas são tradicionalmente registradas em dois períodos. A máxima costuma ocorrer entre 15h e 16h e as mínimas ocorrem às 6h.

(LF/AAN)

sábado, 15 de março de 2014

Conflitos

Posso dizer que são tolos os seres humanos que ficam se atracando um com outro como, por exemplo, na crise da Ucrânia e no confronto da Venezuela.
Caso Crimeia, “A Rússia não quer uma guerra com a Ucrânia” eu já tenho lá as minhas duvidas em relação a essa “guerra”. Com tudo o que esta acontecendo na Ucrânia e se esse stress não acabar entre esses dois países (Ucrânia e Rússia) vão acabar sim entrando em uma guerra, mas não em uma guerra bélica, mas sim em outra guerra fria.
Digo uma coisa para esses dois países, a Crimeia pertence a qual país (Ucrânia), então a Rússia não tem motivo nenhum para palpitar e nem ajudar de alguma forma a anexar a Crimeia a seu país, e mais uma coisa usem essa frase “O que é da Ucrânia pertence a ela e, somente ela decidira o que fazer”.
Caso Venezuela, já passou da hora dessa baderna, desordem acabar vocês não pararam para pensar que a violência não resolve nada, só serve para gerar mais violência. Entram em um acordo, pois quanto mais demoram a entrarem em acordo os dois lados vão sair perdendo.
Um grande homem já disse “Um pouco de misericórdia deixa o mundo menos frio e mais justo”, essa frase serve tanto para esses dois casos quanto para todas as pessoas que estão lendo esse texto.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Palácio dos Azulejos

 O Palácio dos Azulejos é um monumento arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1967, foi construído em 1878 como a residência do Joaquim Ferreira Penteado (Barão de Itatiba) e sua família. O Palácio tem esse nome em função ao seu revestimento de azulejos portugueses no pavimento superior.
  Em 1968, o prédio foi vendido pelos sucessores do Barão ao município, que a transformou no Fórum e na sede da Prefeitura Municipal de Campinas: está ultima função foi exercida até 1968, quando o Palácio dos Jequitibás foi construído. Hoje o Palácio abriga o Museu da Imagem e do Som e parte do Arquivo Municipal.

 O Palácio dos Azulejos esta localizado no cruzamento das ruas Ferreira Penteado e Regente Feijó – Cento de Campinas/ SP.
Azulejo comemorativo do Palácio dos Azulejos.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Agentes da Emdec terão aula de inglês

Agentes de trânsito da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, também conhecido como amarelinho) irão ter aulas de inglês isso tudo só por causa da Copa do Mundo da FIFA 2014 para e também para atender as demandas de turistas que virão. As aulas terão duração de 20 semanas 80 horas no total, as aulas serão na sede da empresa.

1900 – 1919 A Cidade da Esperança 2

A Capital Café com Leite

Em 1900 Campinas é a capital da República do Café com Leite, assim batizada para caracterizar a aliança dos fazendeiros do café de São Paulo e Minas Gerais. No início do século 20 o presidente dessa República é um campineiro, o advogado Manuel Ferraz de Campos Salles, vereador na cidade entre 1873 e 1880.
Outro campineiro, Francisco Glicério de Cerqueira Leite (vereador em 1881 – 82), também foi membro do primeiro governo republicano, como o ministro da poderosa pasta da Agricultura.
Um dos principais polos cafeeiros do Brasil, Campinas havia sido de fato um dos berços do republicanismo, inspirado ideologicamente no positivismo de Augusto Comte. O próprio Campos Salles havia sido um dos fundadores em Campinas do Colégio Culto à Ciência (inaugurado a 12 de janeiro de 1874), que recebeu esse nome como um atributo ao positivismo, a teoria que acreditava no progresso científico da sociedade, mas com ordem, sob estrito controle militar. Não pro acaso, “ordem e progresso” acabaria sendo o dístico escolhido para a bandeira da República do Brasil.
Campinas tinha todas as condições econômicas e políticas para superar a crise devastadora aberta com as epidemias de febre amarela. Apesar do predomínio ainda absoluto do café, já estava em gestação na cidade um incipiente complexo industrial, ao lado de atividades comerciais e de serviços igualmente em crescimento.

Com esse pano de fundo, Campinas foi se modernizando, e aos poucos a pequena cidade de 70 mil habitantes em 1900 foi adquirindo os ares de núcleo urbano quase cosmopolita, condizente com sua importância política e econômica. Os barões de café que gostavam de viajar à Europa e de cultivar hábitos aristocráticos, já haviam patrocinado no final do século 19 muitas obras idealizadas para dar um perfil mais “civilizado” à cidade herdeira da Freguesia das Campinas do Mato Grosso e da Vila de São Carlos. Muitas dessas obras (como o Matadouro Municipal, algumas mansões e a conclusão da Catedral) foram concebidas por Francisco de Paula Ramos de Azevedo, o arquiteto formado na Bélgica e que assinaria ainda realizações capitais na cidade de São Paulo.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

1900 – 1919 A Cidade da Esperança

Lições da virada do Século

Na primeira década do século 20 é, para Campinas, um período de ressurreição. Neste período a cidade empregou grande parte de suas energias em alternativas para renascer das cinzas da enorme catástrofe representadas pelos sucessivos surtos de febre amarela, que chegaram a matar pelo menos 2.500 pessoas entre 1889 e 1900. O número de óbitos representava cerca de 6% da população – em termos comparativos, é como se 139.800 moradores de Campinas morressem hoje em uma epidemia.
Com a febre amarela, Campinas perdeu de vez a corrida com São Paulo pela liderança politica e econômica no Estado. Entretanto, a forma como a cidade conseguiu se reerguer comprovou o enorme dinamismo de sua sociedade.
Múltiplos ingredientes de ordem social e econômica contribuíram para a recuperação de Campinas nos anos 1900 – 1909. O café, que ainda era a principal base econômica do Município, continuava sendo o principal item da pauta de exportações brasileiras na virada dos séculos 19 e 20. Nesse período o Brasil respondia por mais de 50% das vendas mundiais de café, e dois terços dos cafezais brasileiros estavam em municípios paulistas, sob a liderança de Campinas. O outro ingrediente foi a diversificação da economia campineira, que seria fundamental para manter o vigor da cidade mesmo com o forte declínio do poder do café a partir de 1929. Em função do capital acumulado pelo setor cafeeiro, nas primeiras décadas do século 20 consolidou-se em Campinas um importante polo comercial e de serviços, além de um parque industrial cada vez mais sólido.
Outro ingrediente fundamental para o renascimento de Campinas nas décadas de 1900 – 1909 foi a influência dos imigrantes europeus na cidade. Campinas foi um dos principais polos de atração de imigrantes europeus (italianos, portugueses, espanhóis, suíços e alemães), durante o processo de substituição da mão-de-obra escrava no final do século 19. No inicio do século 20 os imigrantes continuaram chagando à cidade e, em 1918, os estrangeiros já somavam 23,3% da população, de cerca de 100 mil pessoas. Em 1905 os estrangeiros já eram donos de um terço das propriedades agrícolas, índice que sobe para 50% em 1920.

Outro elemento vital para a redenção de Campinas nos anos pós-febre amarela foi o elenco de ações voltadas para garantir a saúde pública e qualidade de vida em geral. Os vários segmentos sociais – se convenceram de que o empenho pelo bem coletivo era o caminho mais curto para a construção de uma comunidade próspera e mais feliz. Esta é a grande lição a ser apreendida dos primeiros anos do século 20 em Campinas.

Rua 13 de maio

Rua Treze de maio, Centro de Campinas - SP. Milhares de pessoas passam nessa rua para trabalhar ou ir as compras. As lojas ficam abertas 8h 9h até as 17h.

A Carta do Chefe Indígena Xingu

"O grande chefe de Brasília mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Brasília pode acreditar no que o chefe Xingu diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.
Como se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.
    Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exauri-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra.
    Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.
    Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmitem a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

História de Campinas

A área em que hoje se acha instalada a cidade de Campinas, conta com pouco mais de 260 anos de história colonial/imperial/republicana e com milhares de anos de história indígena.
Nos marcos de sua formação colonial, a cidade de Campinas surgiu na primeira metade do século XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí. Localizado nas margens de uma trilha aberta por paulistas do Planalto de Piratininga entre 1721 e 1730 (trilha que seguia em direção às recém descobertas minas dos Goiases), o povoamento do "Bairro Rural do Mato Grosso" teve início com a instalação de um pouso de tropeiros nas proximidades da "Estrada dos Goiases". O pouso das "Campinas do Mato Grosso" (erguido em meio a pequenos descampados ou "campinhos", em uma região de mata fechada) impulsionou o desenvolvimento de várias atividades de abastecimento e promoveu uma maior concentração populacional, reunindo-se neste bairro rural em 1767, 185 pessoas.
No mesmo período (segunda metade do século XVIII), ganhava forma também uma outra dinâmica econômica, política e social na região, associada à chegada de fazendeiros procedentes de Itú, Porto Feliz, Taubaté, entre outras. Estes fazendeiros buscavam terras para instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar, utilizando-se para tanto de mão de obra escrava. De fato, foi por força e interesse destes fazendeiros, ou ainda, por interesse do Governo da Capitania de São Paulo, que o bairro rural do Mato Grosso se fez transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso (1774); depois, em Vila de São Carlos (1797), e em Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já suplantavam as lavouras de cana e dominavam a paisagem da região.
Os cafezais, por sua vez, nasceram do interior das fazendas de cana, impulsionando em pouco tempo um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de trabalhadores escravos e livres (de diferentes procedências), empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. No mesmo período (segunda metade do século XVIII), a cidade começava a experimentar um intenso percurso de "modernização" dos seus meios de transporte, de produção e de vida, permanecendo vivo até hoje na memória da cidade, aspectos diversos destas transformações.
Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a cidade "agrária" de Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No plano urbanístico, por exemplo, Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar suas vocações urbanas, sempre na perspectivas de impulsionar velhos e novos talentos, como o de polo tecnológico do interior do Estado de São Paulo.
No mesmo percurso, a cidade passou a concentrar uma população mais significativa, constituída de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do estado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo (composto de fábricas, agroindústrias e estabelecimentos diversos). Entre as décadas de 1930 e 1940, portanto, a cidade de Campinas passou a vivenciar um novo momento histórico, marcado pela migração e pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980).
Estes novos bairros, implantados originalmente sem infraestrutura urbana, conquistaram uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população, cerca de 5 vezes. De maneira especial, entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a população a praticamente duplicar de tamanho.

Na atualidade, Campinas ocupa uma área de 801 km² e conta com uma população aproximada em 1 milhão de habitantes, distribuída por quatro distritos (Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo, e Nova Aparecida) e centenas de bairros. Tal vigor econômico e social, trazido em especial pela ampliação de sua população trabalhadora, tem permitido à Campinas constituir-se como um dos polos da região metropolitana de São Paulo, formada por 19 cidades e uma população estimada em 2,33 milhões de habitantes (6,31% da população do Estado).