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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
sábado, 27 de maio de 2017
Os Índios Brasileiros
Os
índios brasileiros são um povo que há milhares de anos já habitavam o Brasil.
Cheios de crenças, mitos, um passado e um presente cercado de perseguições.
Um
povo de muitos nomes, falantes de muitas línguas, tem uma origem imprecisa.
Alguns falam que são originários do próprio continente, outros já dizem que
vieram da Ásia ou da Oceania, enfim são varias as hipóteses que cercam a
história dos povos da América do Sul.
Com
a conquista dos europeus sobre o território, o primeiro contato entre índios
brasileiros foi marcado inicialmente por curiosidade e depois por medo. A
colonização acabou deixando traços incorrigíveis na vida desses povos e nesta
época o desejo dos indígenas de querer suas terras já era destacado.
Possuindo
modos de cultura que vão entre semelhanças e diferenças, o índio brasileiro
possui rituais, mitos, religião, práticas esportivas, criatividade, casamento.
Além disso, expressam sua arte, educação e línguas, tipos de alimentação
variados, uma medicina rica usada na cura de várias doenças e outros males e a
sua forma de expressar seus sentimentos e emoções.
Navegando
pelas páginas do site acompanhamos toda a trajetória da historia dos índios até
os dias atuais, onde as questões indígenas se perpetuam buscando sempre o melhoramento
do Estatuto do Índio, em prol dos direitos dos povos.
Origem do nome
Na
época da colonização, os povos encontrados foram nomeados de “índios”, pois os
europeus acreditaram que tinham chegado às Índias. Essa denominação dá uma
ideia generalizada dos habitantes que vivem e já viveram, pois, ela faz com que
o verdadeiro nome dos povos seja muitas vezes esquecido. Embora o termo seja
geral, é uma marca que passou a unir povos que hoje lutam por interesses comuns
diante da sociedade global.
O
nome “índio” surgiu da primeira impressão que Cristóvão Colombo teve ao chegar
às “Índias” (ele havia se convencido de que tinha chegado à Índia). Mesmo
sabendo que não estavam na Ásia, mas num continente desconhecido, eles
continuaram chamando os povos nativos de índios por simplesmente ser mais fácil
e por que o objetivo deles era dominar a cultura, a economia, a religião e a
política.
Usado
até hoje, o nome, antes da década de 1970, era considerado uma ofensa por
estarem relacionados aos povos indígenas. Para alguns brasileiros, ela é
pejorativa por que resulta do processo exploratório da colonização, e ainda, os
índios representam indivíduos selvagens, que não gostam de trabalhar,
incapazes, sem cultura, etc. Já para outros ela é apenas um símbolo de homem pacífico
e puro que conquista pelo romantismo de suas lendas, seu modo de viver e sua
preocupação com a floresta.
Conhecidos
também como: indígena, nativo americano, ameríndio, povos aborígines, índios
americanos, povos indígenas da América ou nativos do Alasca, primeiras nações e
silvícolas (um termo errado que classifica o indígena como alguém que vive ou
nasce nas selvas), algumas expressões resultam da América do Norte e outros
países. Muitas dessas denominações são resultados da distinção feita entre tribos,
estados e grupos étnicos (onde alguns grupos possuem estatuto político, ou
seja, unidades políticas ou países independentes).
Origem dos povos
A
hipótese mais aceita, chamada de teoria asiática, é a de que os povos
ameríndios vieram para a América da Ásia, entre 14 mil e 12 mil anos. O sub
continente chamado Beringia, no estreito de Bhering (extremo nordeste da Ásia),
foi a passagem que esses povos utilizaram para chegar na América.
A
origem dos povos indígenas da América do Sul é derivado de povos caçadores que
vieram para cá da América do Norte pelo Panamá, há milhares de anos. Com o
desenvolvimento dessas populações até hoje, os modos de uso e manejo dos
recursos naturais e as formas de organização das sociedades foram se
diferenciando.
Arqueólogos
ainda não chegaram a um consenso sobre a antiguidade da ocupação humana na
América do Sul, estima-se que a chegada data mais de 11 mil anos. Novas
evidências foram encontradas no Piauí e na Bahia, mostrando que a ocupação
seria mais antiga, assim há uma tendência de os pesquisadores reverem essas
datas.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses
O
primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza
para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a
mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam
naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de
Pedro Álvares Cabral) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500
viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora,
bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma
bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada
para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno
porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o
boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao
entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação
baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos
acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no
momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as
matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio
ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta
madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha
era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica
também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em
geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as
cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
Organização social dos índios
Entre
os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo
direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e
quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os
instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade
individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão
por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita
e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado:
caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das
tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece
todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro,
pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da
pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na
cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois
organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os
pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma
prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo.
Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este
aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da
vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um
teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre os indígenas e portugueses
Como
dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e
respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os
portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar
muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e
chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos
povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência
contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até
mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse
comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequeno número de
índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos
índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e,
portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena
era considerada pelos europeus como sendo inferior e grosseira. Dentro desta
visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os
índios seguirem a cultura europeia. Foi assim que, aos poucos, os índios foram
perdendo sua cultura e também sua identidade.
Religião Indígena
Cada
nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas
as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados.
Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era
o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo.
Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de
cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que
estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e
população estimada
-
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena
(16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó
(9.700), Potiguara (7.700).
Fonte:
Funai (Fundação Nacional do Índio).
-
De acordo com dados do Censo 2010 (IBGE), o Brasil possuía, em 2010, 896.917
indígenas. Este número correspondia a 0,47% da população do Brasil.
Conhecimento de etnobotânica e papel de conservação
Os
povos indígenas têm um inigualável conhecimento de suas plantas e animais, e
desempenham um papel crucial na conservação da biodiversidade.
“Vocês têm escolas. Nós não temos,
mas sabemos cuidar da floresta.” Davi Kopenawa Yanomami.
De
acordo com estudos científicos, as terras indígenas são atualmente a mais
importante barreira para o desmatamento da Amazônia.
Em
alguns estados, como Maranhão, as últimas áreas remanescentes de floresta se
encontram apenas em territórios indígenas (os Awá são um bom exemplo disso), e
estes estão sob enorme pressão de intrusos.
O
seu papel na conservação da rica biodiversidade do cerrado e da floresta
amazônica é vital.
“Por que está demorando tanto tempo
para acreditar que se ferimos a natureza, ferimos a nós mesmos? Nós não estamos
vendo o mundo de fora. Nós não estamos separados disso.”
Davi Kopenawa Yanomami.
Os
Yanomami cultivam 500 plantas para alimentos, medicamentos, construção de casas
e outras necessidades. Eles usam 9 espécies de plantas diferentes apenas para
veneno de peixe. Os Tukano conhecem 137 variedades de mandioca.
Guaraná,
o refrigerante cola onipresente no Brasil, era conhecido pelos índios Sateré
Mawe muito antes de ser comercializado. Eles torravam as sementes, trituravam
em um pó misturado com água, e bebiam antes de sair para uma caçada. O Guaraná
garantia que não sentiam-se fome, e tinham energia suficiente para manter a
caçada.
Muitas
tribos indígenas brasileiras, como as do Parque do Xingu, os Yanomami e os
Enawenê Nawê vivem em malocas – grandes casas comunais – que abrigam famílias
extensas, que amarram suas redes a partir das vigas e dividem a comida em torno
de lareiras familiares.
A história
A
história dos povos indígenas do Brasil tem sido marcada pela brutalidade,
escravidão, violência, doenças e genocídio.
Quando
os primeiros colonos europeus chegaram em 1500 à terra que é hoje o Brasil, era
habitada por um número estimado de 11 milhões de índios, que viviam em cerca de
2.000 tribos. No primeiro século de contato, 90% foram eliminados,
principalmente por meio de doenças importadas pelos colonizadores, como a
gripe, sarampo e varíola. Nos séculos seguintes, milhares de vítimas morreram,
escravizados nas plantações de cana de açúcar e borracha.
Na
década de 1950 a população tinha caído para um número tão baixo que o senador e
antropólogo eminente Darcy Ribeiro previu que não sobreviviria nenhum índio até
o ano de 1980. Estima-se que em média, uma tribo se tornou extinta a cada ano
durante o último século.
Em
1967, um procurador federal chamado Jader Figueiredo publicou um relatório de
7.000 páginas catalogando milhares de atrocidades e crimes cometidos contra os
índios, inclusive o assassinato, o roubo de terra e a escravidão.
Em
um caso notório conhecido como “o massacre do paralelo 11”, um barão da
borracha ordenou seus homens a arremessar paus de dinamite em uma aldeia Cinta
Larga. Aqueles que sobreviveram foram assassinados quando seringueiros entraram
na vila a pé e os atacaram com facões.
O
relatório fez manchetes internacionais e levou à dissolução do Serviço de
Proteção ao Índio do governo (SPI) que foi substituído pela FUNAI. Esta
continua a ser o departamento de assuntos indígenas do governo hoje.
Survival
International foi fundada em 1969 em reação a um artigo do jornalista Norman
Lewis na revista Sunday Times sobre o genocídio dos índios brasileiros.
O
tamanho da população indígena, gradualmente, começou a crescer mais uma vez,
embora quando a Amazônia foi aberta para o desenvolvimento pelos militares na
década de 1960, 70 e 80, uma nova onda de barragens hidrelétricas, pecuária,
minas e estradas significou que dezenas de milhares de índios perderam suas
terras e vidas. Dezenas de tribos desapareceram para sempre.
22
anos de ditadura militar terminaram em 1985, e uma nova constituição foi
redigida. Os índios e seus apoiadores fizeram pressão por mais direitos.
Os
índios têm conseguido muitos avanços, embora ainda não gozam dos direitos
territoriais que têm sob a lei internacional.
“Isso aqui é minha vida, minha
alma. Se você me levar para longe dessa terra, você leva a minha vida.”
Marcos Veron, Guarani.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
quinta-feira, 4 de maio de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Espírito Santo transfere segurança para as Forças Armadas
O governo do Espírito Santo
transferiu o controle operacional dos órgãos de segurança pública para o
general de brigada Adilson Carlos Katibe, comandante da força-tarefa conjunta e
autoridade encarregada das operações das Forças Armadas, O objetivo é promover
a garantia da lei e da ordem no estado, no período de 6 a 16 de fevereiro.
O decreto está publicado no
Diário Oficial do estado desta quarta-feira (8) e foi assinado pelo governador
em exercício, César Colnago, e pelo secretário de Segurança Pública, André
Garcia.
O ministro da Defesa, Raul
Jungmann, anunciou, esta tarde, que a Operação Capixaba receberá reforço de 550
militares das Forças Armadas. Além disso, segundo ele, mais 100 integrantes da
Força Nacional de Segurança Pública chegarão a Vitória e serão empregados em
patrulhamentos em municípios do interior. Eles se juntam ao mil homens do
Exército e aos 200 da Força Nacional que já estão patrulhando as ruas da região
metropolitana da capital capixaba.
“Estamos enviando estes 550
militares, que estão se deslocando em aviões ou por viaturas para Vitória.
Conversei hoje com o ministro interino da Justiça, José Levi, que me informou
que mais 100 homens da Força Nacional estão seguindo para cidades do interior
capixaba”, afirmou Jungmann, em nota.
Manifestações
O Espírito Santo enfrenta uma
grave crise na segurança pública desde que os policiais militares deixaram de
patrulhar as ruas. As manifestações começaram na sexta-feira (3), quando parentes
de policiais, principalmente mulheres, se reuniram em frente à 6ª Companhia, no
município de Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. Os PMs
reivindicam reajuste salarial e o pagamento de auxílio-alimentação,
periculosidade, insalubridade e adicional noturno.
Os protestos se estenderam para
outros batalhões durante o fim de semana e, segundo a Associação de Cabos e
Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Espírito Santo, atingem todos
os quartéis do estado.
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Vitória, ES, Brasil
sábado, 28 de janeiro de 2017
Estados Unidos e o “Muro da Vergonha”
Nós
chamamos, durante muito tempo, o antigo muro de Berlim que caiu em 1989 de “muro
da vergonha” esse era um dos nomes que o ocidente dava, especialmente os norte
americanos.
Há
uma questão de injustiça histórica nessa questão, é claro que um país tem que
fazer as suas fronteiras, mas nós não podemos esquecer que boa parte da riqueza
norte americana de hoje, inclusive ela adveio não só do esforço do povo norte
americano, mas do fato de que eles tomaram metade do território do México no
século XIX.
Em
1846 houve uma guerra que durou 2 anos, quando ela terminou com a vitória norte
americana contra o México e metade do território mexicano ficou sobre
propriedade norte americana, os Estados Unidos aumentaram ¼ do tamanho que eles
tinham como país pegando metade do México. Aliás, qual área do México? Aquela
que hoje é a parte mais rica dos Estados Unidos, a Califórnia.
As
cidades lá chamam San Francisco, Los Angeles, Santa Barbara, San Diego, Sacramento
isso não é nome Britânico tão pouco nome irlandês por isso, toda aquela região,
do Texas em direção ao oeste norte americano, foi tomado. Se você observa, é
até curioso agora que possa se chamar o povo mexicano de invasor depois de
apouco mais de cento e poucos anos terem seu território tomado, em parte dele.
Então, eu acho que é necessário que a nação norte americana preste mais atenção
na quilo que ela deseja e entende como justiça para não fazer uma
segunda injustiça, a primeira foi tomar metade do território a segunda foi
fazer um muro para dizer: Agora, você não passa do lugar que era teu para o
lugar que agora é meu.
Isso
é muito vergonhoso para um país que se diz de “primeiro mundo”.
sábado, 14 de janeiro de 2017
Descubra
Confira o Tweet de @gmendes93: https://twitter.com/gmendes93/status/820218905205600256?s=09
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