A
busca pelo voo MH370 no fundo do oceano índico feita pelo submarino teleguiado
dos EUA precisou ser suspensa nesta quarta-feira, 16, quando problemas técnicos
obrigaram o submarino a voltar à superfície sem ter descoberto nada, segundo
autoridades.
Mais
de cinco semanas depois do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines que
fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim, não há mais esperanças de localizar o
aparelho pelos sinais eletrônicos das caixas-pretas, e por isso as expectativas
se voltam para o drone submarino Bluefin-21, que vasculha o local a cerca de 2
mil quilômetros da costa australiana.
As
autoridades ainda não descartam que o avião tenha caído após uma falha
mecânica, mas a hipótese mais provável até agora é que ele tenha sido
deliberadamente desviado da sua rota.
O
Bluefin-21 começou a ser usado na segunda-feira 14, mas voltou à superfície sem
nenhuma informação relevante, depois de atingir sua profundidade máxima, de
4.500 metros. Nesta quarta, um problema não especificado novamente obrigou o
veículo a voltar antecipadamente. Os dados trazidos por ele não revelaram nada
de importante, segundo a agência australiana que comanda as buscas.
O
aparelho foi posteriormente lançado novamente, para prosseguir as buscas.
Militares dos EUA estimam que o Bluefuin-21 levará até dois meses para
vasculhar uma área de 600 quilômetros quadrados, onde acredita-se que o avião
tenha caído.
Especialistas
dizem que o aparelho poderá detectar com relativa facilidade a presença de um
grande corpo metálico em meio ao lodo que cobre o leito marinho no chamado
Platô Zenith, uma área que nunca foi mapeada em detalhe, por não estar na zona
econômica de nenhum país.
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