A
probabilidade de um impeachment da presidente Dilma Rousseff subiu para entre
20% e 25% atualmente na avaliação da Nomura Securities.
Em
relatório divulgado ontem (09 de julho), assinado pelo economista João Pedro
Ribeiro, a instituição afirma que os acontecimentos das últimas três semanas
elevaram a chance de um impeachment da mandatária.
“A
política brasileira tende a ser confusa, por isso é difícil atribuir probabilidades,
mas estimamos que a chance de um impeachment subiu para 20% - 25%, de cerca de
10% no começo de 2015”, diz o texto.
O
relatório destaca que o processo de impeachment presidencial não é somente uma
questão legal, mas também política, mas ambas as situações têm se deteriorado
no que diz respeito ao governo. O economista que a consultoria não atribui uma
probabilidade maior ao cenário de impeachment por duas razões. Em Primeiro
lugar, há um front político. Seria mais vantajoso para a oposição – que também está
envolvida em denúncias que estão vindo à tona – fragilizar a presidente,
diminuindo seu apoio e forçando-a constantemente a adotar decisões impopulares,
para facilitar assim o caminho para a mudança de governo em 2018. Em segundo
lugar, a Nomura lembra que a presidente ainda não foi condenada pelas “pedaladas
fiscais” e nem pela Operação Lava Jato.
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